Como orientar professores e colegas sobre a OI
Quando uma criança com osteogênese imperfeita começa ou retorna à escola, muitas dúvidas surgem. Afinal, como garantir a segurança dela sem limitar sua experiência escolar? A resposta está na informação, no diálogo e na construção de um ambiente que compreenda as necessidades da criança sem tratá-la como incapaz.


Neste artigo, você vai encontrar orientações práticas para conversar com a escola, os professores e até os colegas de classe de forma acolhedora e clara.
O primeiro passo é explicar o que é a OI
Nem todos conhecem a Osteogênese Imperfeita. Por isso, o primeiro passo é explicar, com palavras simples, que se trata de uma condição genética que deixa os ossos mais frágeis e propensos a fraturas.
É importante destacar que:
a OI não compromete a inteligência da criança;
cada caso é diferente algumas crianças andam, outras usam cadeira de rodas ou andador;
a criança precisa de atenção, mas também de autonomia;
ela pode e deve participar das atividades, com adaptações sempre que necessário.
O que os professores precisam saber
Evitar puxar braços ou pernas da criança. Sempre apoiar pelo tronco.
Não expor a criança ao risco de quedas em jogos ou brincadeiras sem supervisão.
Oferecer apoio emocional e estimular a participação, respeitando os limites físicos.
Atenção ao transporte dentro da escola, especialmente em escadas ou rampas.
Comunicar imediatamente os responsáveis caso a criança caia ou se queixe de dor.
Respeitar os dias de ausência por consultas, fisioterapia ou internações isso faz parte da rotina.
Professores não precisam ter medo, apenas conhecer e se abrir para o cuidado.
E os colegas de classe?
A convivência com outras crianças é uma das maiores riquezas da escola. Para garantir que a criança com OI seja acolhida com respeito, é fundamental orientar os colegas com carinho e naturalidade.
Você pode pedir que os professores:
Expliquem que a criança tem uma condição que exige mais cuidado, mas não dói o tempo todo;
Reforcem que brincar com gentileza é uma forma de amizade;
Mostrem que todos têm algo único e que aprender a respeitar as diferenças nos torna melhores.
Essa conversa pode ser feita com a turma de forma leve, com histórias, desenhos ou rodas de conversa.
Recursos que ajudam
Cartinhas escritas pelos pais para professores e coordenadores.
Folders com orientações básicas sobre a OI.
Vídeos curtos que explicam a doença de forma visual.
Conversas periódicas com a escola para alinhar adaptações.
Se quiser, você pode usar o material disponível aqui na plataforma para facilitar esse diálogo.
Uma verdade que precisa ser dita
A escola pode ser um ambiente de proteção ou de exposição tudo depende de como as pessoas que estão ali escolhem enxergar. Quando há amor, informação e cooperação, o ambiente escolar se transforma num lugar onde a criança com OI se sente segura para crescer, aprender e ser feliz.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando envelhecer, não se desviará dele.”
(Provérbios 22:6)
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